sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

MATRÍCULAS ABERTAS


OPORTUNIDADE!!


Volta às aulas: como organizar a recepção dos alunos Para integrar os alunos novos e receber bem os antigos, é preciso planejamento e cuidado

O ano letivo começa e muita coisa muda na escola. Alunos novos chegam e os que já estudavam na unidade no ano anterior são reorganizados em outras turmas, com colegas e professores diferentes. Planejar a volta às aulas é fundamental. É preciso integrar os novatos, acolher quem retorna e garantir o melhor ambiente para que todos convivam. "É importante que os estudantes notem que houve preparo para o momento de recebê-los", defende Jussara Tortella, professora do programa de pós-graduação em Educação da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas).

O fundamental nos primeiros dias é criar um ambiente de acolhida, em que cada um se sinta pertencente ao espaço escolar. Esse ambiente aparece em decisões planejadas - como a exposição de mensagens de boas-vindas nas paredes, a apresentação da escola aos novatos, as dinâmicas que o docente faz em classe para conhecer a turma etc.

"A volta às aulas deve ser preparada de acordo com o segmento em que estão os alunos", explica Célia Cassiano, diretora da EMEF Jardim Monte Belo, em São Paulo. Todo ano, ela define atividades diferenciadas para receber as crianças que chegam para cursar o Ensino Fundamental no período diurno e os mais velhos, que vão estudar à noite na Educação de Jovens e Adultos (EJA). O mesmo ocorre com escolas de Educação Infantil. Os cuidados próprios à faixa etária não podem ser esquecidos. Com os pequenos, a adaptação deve ser bem planejada para que a escola não seja vista como um ambiente hostil.

Confira nesta página e nas próximas dicas para organizar a chegada dos alunos e preparar as atividades que serão realizadas com as diferentes turmas.
Boas-vindas planejadas. Ilustração: Francisco Martins
Recepção das famílias
No horário de entrada, é importante que o diretor e o coordenador estejam no pátio para tirar dúvidas dos pais e ajudar os alunos, principalmente os novatos. atitudes como essa demonstram que os gestores estão abertos a questionamentos e interessados em acolher todos os estudantes desde o início do ano letivo.
Boas-vindas planejadas. Ilustração: Francisco Martins
Apresentação da escola
Para que os novatos conheçam o lugar em que vão estudar, é importante organizar uma equipe para recepcioná-los, mostrar as dependências da instituição e apresentar os funcionários. Uma sugestão é propor que os estudantes mais antigos fiquem responsáveis por essa visita guiada. assim, os novos já começam a conhecer a turma.
Boas-vindas planejadas. Ilustração: Francisco Martins
Integração dos alunos
Estimule os novos estudantes a participar de grupos mistos, formados por alunos de diferentes anos. Essas equipes podem ser organizadas pelos próprios estudantes, de acordo com as áreas de interesse deles. Grupos de jardinagem, teatro e esportes são algumas opções.
Boas-vindas planejadas. Ilustração: Francisco Martins
Cuidado com os novatos
Quando ainda não conhecem os colegas, crianças e jovens que acabaram de chegar tendem a ficar mais retraídos. para evitar esse isolamento, é importante que a escola planeje atividades para momentos como o intervalo. nos primeiros dias, é bom também pedir que os educadores prestem atenção extra nos novatos para que não fiquem sozinhos.


FONTE NOVA ESCOLA

Semana pedagógica: o que não pode faltar Dia a dia, tudo o que você precisa para fazer o planejamento do ano

Organização
Se é verdade que um bom planejamento evita problemas posteriores, certamente a primeira semana do ano é a mais importante para qualquer escola: é quando os gestores e a equipe pedagógica se reúnem para projetar os próximos 200 dias letivos e fazer a revisão do Projeto Político Pedagógico (PPP) - o documento que marca a identidade da escola e indica os caminhos para que os objetivos educacionais sejam atingidos. É o momento de integrar os professores que estão chegando, colocando-os em contato com o jeito de trabalhar do grupo, e, claro, mostrar os dados da escola para todos os docentes, além de apresentar as informações sobre as turmas para as quais cada um vai lecionar. 
Uma regra geral é começar o encontro pela discussão dos grandes temas e depois partir para os desafios específicos. Para o presidente da Comissão de Graduação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), Rubens Barbosa de Camargo, a melhor maneira de fazer isso é preparar bons diagnósticos. "As decisões essenciais decorrem da reflexão sobre os rumos que a escola quer percorrer", diz.

O cronograma apresentado a seguir é apenas uma sugestão para ajudar você no planejamento da semana. Dependendo do tamanho da sua equipe docente e da escola, faça as adequações necessárias.

E um excelente planejamento para sua escola!
Primeiras providências
Reúna a equipe gestora alguns dias antes para preparar a semana. Algumas ações devem ser realizadas:

- Montagem do calendário da escola
Com base na programação oficial da Secretaria de Educação (em que constam feriados, recessos e eventos de rede), planeje o calendário da escola, reservando datas para reuniões periódicas, como as de pais, do Conselho de Escola e da Associação de Pais e Mestres. Eleja alguns dias para eleição dos representantes de classe, feiras de Ciências e de livros, confraternizações e festas ou outro evento que a escola costume realizar. Peça ao coordenador para sugerir dias e horários para o trabalho pedagógico coletivo (geral, por área e por série).

- Consolidação dos dados da escola Faça uma tabela com os principais dados da escola - número de matrículas iniciais e finais e as taxas de aprovação, repetência e distorção idade-série (leia mais na reportagem sobre dados da escola) -, os resultados de avaliações e planilhas de aprendizagens dos alunos.

- Planejamento do tempo 
Monte um cronograma da semana pedagógica baseado na quantidade de dias que a escola dispõe para o encontro.

- Organização do espaço 
Calcule quantos grupos de trabalho serão formados durante os encontros e combine com o pessoal da limpeza para que os espaços estejam limpos e organizados. Exponha as produções de alunos e professores em corredores e nas salas de aula para criar familiaridade e valorizar o trabalho realizado pelos alunos.

- Previsão de alimentação Como receber a equipe? Com um café da manhã de boas-vindas? Então é preciso contar com a presença das merendeiras no local e preparar um espaço para essa recepção. Se a equipe vai se reunir por alguns dias, planeje os momentos em que ocorrerão as pausas e o almoço e o que será servido. Peça que as merendeiras organizem o cardápio e façam as compras necessárias.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Volta às aulas!


Como escolher a Creche para seu filho?
Sabia que passar algumas horas por dia fora de casa pode sim ser uma experiência muito enriquecedora para seu bebê e para você também? Claro, desde que você se sinta segura com essa decisão ao escolher um lugar que atenda às necessidades de seu bebê e que possa ser um sólido parceiro na missão de cuidar dele.
Lembre-se: Mãe segura=bebê seguro
Ter um filho é sem dúvida uma das experiências mais transformadoras que uma mulher pode viver. A chegada de um filho modifica nossa casa, nosso corpo, nossos planos de vida, prioridades e visão de mundo. Toda escolha feita em nome de seu filho, grande ou pequena, faz diferença, reflete seus valores como mãe e seus sonhos para ele.
A escolha da Creche é, portanto, uma grande responsabilidade. A decisão de entregar seu bebê aos cuidados de outros, pode impactar você e seu bebê de formas diferentes e trazer (em maior ou menor grau) dúvidas, culpa, conflitos, inseguranças, ansiedades.
Saiba também que passar algumas horas por dia fora de casa pode sim ser uma experiência muito enriquecedora para seu bebê e para você também, desde que você se sinta segura com essa decisão ao escolher um lugar que atenda às necessidades de seu bebê e que possa ser um sólido parceiro na missão de cuidar dele. Lembre-se: Mãe segura = bebê seguro
Apesar de cada bebê ser único, crianças menores de 3 anos possuem necessidades típicas de seu desenvolvimento que devem ser atendidas para que cresçam equilibrados, felizes e atinjam todo seu potencial intelectual .
Abaixo você encontra uma lista de 27 perguntas importantes que servem de base para orientar sua escolha de um bom berçário. É claro que é difícil encontrar um lugar que atenda a todos os critérios abaixo, portanto reflita e escolha aqueles itens que você considera indispensáveis. Leve o questionário com você quando for conhecer os berçários e durante a visita, questione abertamente, procure indícios do que é afirmado e principalmente peça exemplos práticos do que é dito, pois não basta o lugar ter o discurso correto, você precisa saber o que acontece na prática.
Enfim, mostre-se informada, seja exigente e não se esqueça de ouvir atentamente o que seu coração tem a dizer nessa escolha.
Questionário
Segurança e Saúde:
Bebês e crianças de 3 meses a 3 anos possuem necessidades específicas em termos de segurança e saúde. Costumam ser exploradores ousados, rápidos e imprevisíveis que provavelmente vão colocar qualquer objeto ou material na boca e não possuem ainda noção de perigo ao se movimentarem: rolam, sobem, escalam, debruçam... mesmo sob a supervisão atenta de um adulto.
Os critérios de segurança, saúde e nutrição para essa faixa etária devem ser rigorosos e ir além da limpeza, bom senso e comida gostosa para garantir que o bebê/criança pequena tenha a saúde e liberdade que ele tanto necessita para explorar o mundo à vontade.
1. O prédio e sua circulação apresentam escadas, varandas ou vãos desprotegidos?
2. O playground contém também brinquedos para a faixa etária de seu filho?
3. O chão da área externa é macio e antiderrapante?
4. As plantas são atóxicas, caso ingeridas?
5. Os móveis são à prova de tombamento, possuem acabamento arredondado e são feitos de materiais atóxicos?
6. Os brinquedos estão disponíveis, bem conservados e são grandes o suficiente para não entrarem na garganta?
7. Os funcionários que cuidam das crianças são treinados em primeiros socorros? Reciclam o curso periodicamente?
8. Qual a política do local com relação à permanência de crianças adoentadas?
9. A alimentação oferecida é composta na sua maioria de alimentos naturais, frescos, integrais e não industrializados?
10. O cardápio é variado e garante a exclusão de produtos com açúcar refinado, conservantes, embutidos e gordura trans?
Afetividade e Acolhimento
O desenvolvimento emocional sadio é construído no contexto das primeiras relações humanas que a criança estabelece na vida. Sendo assim, a relação do bebê com suas primeiras cuidadoras (sejam elas a mãe, a babá ou a berçarista) é a peça chave para um bebê crescer seguro, com autoimagem positiva, confiante na vida e solidário.
É fato indiscutível que um bebê precisa de amor. Como e quando um bebê se sente amado?
A percepção que um bebê tem de amor se refere à consideração e delicadeza como ele é tratado física e emocionalmente. Do ponto de vista do bebê, uma cuidadora amorosa é aquela que é constante na sua vida e que entende e atende com sensibilidade e prontidão às suas necessidades de alimentação, higiene, descanso, conforto físico, mobilidade, proteção... Assim como também está lá para o amparar, consolar, fazer companhia, acreditar que ele é um ser inteligente e o incentivar/apoiar em sua crescente autonomia.
Os bebês e crianças pequenas necessitam de uma cuidadora responsiva: sintonizada em suas necessidades e que tenha disponibilidade para atendê-las. Para isso acontecer é preciso que a cuidadora seja emocional e fisicamente disponível, o que se torna improvável quando ela tem que cuidar de muitos bebês ao mesmo tempo dentro de uma rotina diária inflexível.
11) Os grupos da idade de seu filho são formados por até quantas crianças?
12) Quantos adultos cuidam de um grupo?
13) As cuidadoras estão presentes e atuantes (como é esperado) em todas as etapas da rotina (banho, alimentação, trocas?) das crianças de seu grupo?
14) Cada grupo possui uma cuidadora como referência?
15) A rotina do local é parecida com a que seu bebê está acostumado? Se não, como sugerem que seja feita essa transição?
16) Se necessário, a rotina diária do grupo é flexível para atender eventuais necessidades individuais?
17) O processo de adaptação do bebê e da mãe é suave e progressivo?
18) O respeito pelo bebê como indivíduo inteligente e único transparece na forma como é cuidado (hora do banho, trocas, alimentação como é colocado para dormir)?
Estimulação Adequada
Bebês e crianças pequenas aprendem sobre si mesmos, os outros e o mundo experimentando com os 5 sentidos. Para oferecer um ambiente e experiências de vida estimulantes, física e intelectualmente, em primeiro lugar é preciso perceber e respeitar os interesses, ritmo e estilo de exploração de cada um, cuidando para não sobrecarregar a criança. O excesso de estimulação sensorial é danoso ao desenvolvimento.
Toda experiência vivida pela criança pequena é estimulante e mais bem aproveitada se:
* Possui um contexto para ela
* É interativa Oferece desafios (prováveis de serem superados)
* É ela que explora com suas próprias mãos/corpo
* É permitido que a criança conduza o rumo de sua exploração
Bons materiais para a exploração da criança são aqueles seguros e que apresentam cores, texturas, cheiros, formas, sabores e sons variados, variando, sobretudo, em possibilidades de exploração.
A conduta adequada do adulto que supervisiona a criança durante seu brincar é a de não interferir na exploração da criança e atender/responder quando for solicitado. Uma cuidadora adequada atende aos interesses e interage com a criança de forma carinhosa, interessada e respeitosa.
19) As cuidadoras possuem bom nível cultural e de escolaridade?
20) Como as cuidadoras sabem se um bebê ou criança está recebendo o tipo e a quantidade de estimulação necessária para ele?
21) Os bebês quando estão acordados passam a maior parte do tempo livres no chão (como é adequado) ou presos em berços e “bebês conforto”?
22) Ver TV ou DVD (ambos desaconselhados) é eventual ou faz parte da rotina diária?
23) O local disponibiliza (com acesso livre) uma variedade de brinquedos abertos (que podem ser usados de diversas formas criativas como cubos, instrumentos musicais, blocos, etc.)?
24) Com que frequência as cuidadoras conversam com eles e leem para eles?
25) Os livros infantis da biblioteca são selecionados por sua qualidade de texto e ilustração?
26) As crianças recebem algum tipo de curso, aula ou de exercício (tipos inadequados de atividade) específico ao invés de propostas de brincadeiras?
27) São oferecidas propostas de brincadeiras lúdicas e “mão na massa” (exploração sensorial com mãos e corpo)? Com que frequência dentro da rotina?

ADAPTAÇÃO DAS MAMÃES

Atenção Mamães em adaptação!
Não fuja de seu filho. Se precisar sair, não saia escondido ou tente aproveitar que ele está dormindo. Pode parecer mais fácil do que lidar com o tchau, mas causará mais ansiedade em seu bebê, que pensará que você pode desaparecer de repente a qualquer momento e diminuir a confiança dele em você.

AS BIRRAS DAS CRIANÇAS...

Os pais educam, dão carinho, atenção, ensinam boas formas, conversam... Mas às vezes não tem jeito, a criança tem um ataque de birra. Seja por frustração, raiva ou algum desapontamento, elas choram, gritam, batem os pés e deixam sem saber o que fazer. Além da sensação de vergonha quando tudo isso acontece no meio de uma loja ou no restaurante.
Se seu filho se comporta dessa forma, não se preocupe. Os ataques de birra são normais, fazem parte do desenvolvimento das primeiras fases da vida da criança e acabam por volta dos quatro anos.
O que ocorre é que na fase que vai de um a três anos, as crianças estão aprendendo muitas coisas sobre o mundo e ansiosas para assumirem o controle. Elas querem fazer suas próprias escolhas e, às vezes, podem não lidar bem com a contrariedade. “Há um grande descompasso entre a necessidade de afirmar a independência e suas reais habilidades e possibilidades, gerando sentimentos fortes e difíceis de serem manejados pela criança. Nessa fase ela não discrimina claramente, não entende e nem mesmo sabe nomear seus sentimentos”, explica.
Os pais precisam manter a calma. A psicóloga orienta dizer à criança, com poucas palavras, o que aconteceu e mencionar o nome do que supõe-se que ela esteja sentindo. “Pergunte se ela quer colo ou um abraço para ajudar a se acalmar e, se não quiser, afirme que você estará ao lado esperando que ela se acalme ou precise de você. Às vezes o tom de voz sereno e pausado que os pais usam ao falar pode ter um efeito calmante. Se a criança chutar, gritar, se bater ou bater nas pessoas, arremessar objetos, os pais devem segurá-la de forma firme, porém gentil, e redirecionar a atenção dela para outra coisa até que se acalme”, aconselha. E se o motivo do ataque de birra foi um “não” dos pais? “Eles devem manter-se firmes e não devem voltar atrás na decisão”, diz. Quando a birra acontece em público, os pais podem levar a criança para um lugar mais sossegado, mas em hipótese alguma ignorá-la ou ameaçar deixá-la sozinha. Pais que demonstram um bom controle de seus próprios sentimentos e que colocam em ação estratégias eficientes de administração de conflitos no dia a dia costumam ser bons modelos para os filhos.
Assim como as ameaças, os castigos e as promessas de presentes também não são recomendadas. Isso pode dar a impressão de que os ataques de birras são uma ferramenta de barganha. E os castigos não funcionam. Se dão resultado, é porque a criança sente medo ou ansiedade, mas nenhum desses estados promove o amadurecimento emocional.